Diferenças entre grãos transgênicos, convencionais e orgânicos2016-09-15T06:32:56+00:00

Sementes de milho apresentam três categorias distintas: convencionais, transgênicas (ou GMO) e orgânicas. As primeiras são as sementes tradicionais, as segundas são sujeitas a modificações genéticas que lhes trazem características específicas, e as últimas obedecem às restritivas normas orgânicas.

As vantagens trazidas pelas sementes transgênicas são, em geral resistência a determinadas pragas bem como tolerância ao uso de defensivo específico (glifosato) que elimina o mato que compete com a cultura principal. A cultura de milho orgânico, por seu turno, precisa compensar a proibição de uso de defensivos tóxicos e nutrientes químicos com um diversificado arsenal de técnicas de manejo e biocontroles.

Dentre as técnicas mais usadas estão a rotação ou consórcio de culturas, adubação verde e compostagem, controle manual ou mecanizado das espontâneas, todas levando a ganhos lentos mais seguros de estrutura do solo e portanto de produtividade.

Grãos Defensivos Nutrientes químicos Transgênicos Rotação e consórcio Adubação verde Tratamento Classificação Insumo orgânico (IN38)
Tradicionais Sim Sim Não Não Não Sim (em geral) 5 etapas Não
Transgênicos Sim Sim Sim Não Não Sim 5 etapas Não
Orgânicas Não Não Não Sim Sim Diatomácea 2 etapas Sim

 

Dois pontos devem ser ressaltados: primeiro, as sementes orgânicas não podem receber o tratamento (incluindo tingimento) usual de sementes, após serem colhidas, portanto apresentam a coloração natural do milho. Segundo, devido aos volumes relativamente reduzidos, a classificação das sementes orgânicas passa por 2 etapas ao invés das 5 aplicáveis a sementes tradicionais e transgênicas.